quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Entrega Final: Fundação Iberê Camargo

Síntese de todos os fundamentos da disciplina, a escolha de representação do projeto de Álvaro Siza envolveu um árduo esforço ao fim do semestre, mas trouxe um resultado bastante satisfatório.




quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Reta final: Documentação: cafés, ateliêres

Prestes a por a mão na massa em definitivo, fizemos a planificação e modelagem dos volumes correspondentes aos cafés e ateliêres. Desta vez já utilizando o material da entrega final - o smith -  cuja qualidade de acabamento é superior ao hurley, porém exigindo técnica e precisão dos traços, cortes e meio cortes.

Reta final: Documentação: protótipo

Como os últimos quesitos a serem levados em questão com mais rigor no semestre, são a precisão e o acabamento, nada mais sensato do que a modelagem de um protótipo antes da maquete final, para detectar e solucionar erros em tempo hábil.

O material hurley atende muito bem a uma modelagem rápida, pelo seu acabamento e rigidez moderadas, muito suficientes para a execução de um protótipo.


As relações de escala sobre o terreno representado em curvas de nível modeladas em papelão já ganham mais definição nesta etapa.

Reta final: Documentação: volume

Na semana que se seguiu após a visita ao Iberê e ao Jockey, a dúvida e a expectativa quanto à maquete final ainda pairavam no ar, mas já desconfiávamos da possibilidade de reproduzir um modelo do projeto de Álvaro Siza. E estávamos certos!

Na aula seguinte demos início a percepção dos volumes que constituem o Iberê Camargo. Partindo da idéia de que muito provavelmente Siza concebeu o projeto, como que esculpindo um prisma, estabelecemos nosso primeiro contato direto com a forma dele utilizando a mesma lógica.

A partir de vistas ortográficas, esculpimos o Iberê em espuma floral.


A lida com o material é bem delicada, devido à sua fragilidade. Permite representar formas variadas, mas não resiste a muitos transportes e ao manuseio (o que explica a ausencia dos "braços" do Iberê na imagem, que se quebraram).



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Requalificação: exercício_03

Item pendente na avaliação da turma A do dia 16 de novembro:

3.3. Utilizar e variar parâmetros de dimensão (ex: calunga, mobiliário, etc) para introduzir o conceito de escala.



    

    







terça-feira, 29 de novembro de 2011

Requalificação: exercício_04

Pendência na avaliação individual da turma A de 16 de novembro:

"fazer a postagem com a seleção das 4 imagens!"




Requalificação: exercício_02

Item pendente na avaliação individual da turma A de 16 de novembro:

2.3 - Relações de tensão entre volume, base e cobertura

Os principais conceitos explorados neste exercício são o quanto a distância entre volumes paralelos pode gerar tensão e a possibilidade de atenuar ou dar destaque ao peso dos elementos.


Ao contrário do que poderia ser óbvio, uma base mais delicada em relação a volumes maiores suspensos ou em balanço, transmite menos peso visual do que uma base robusta. Gerando, além disso, o chamado equilíbrio instável.

domingo, 30 de outubro de 2011

Visita: Jockey Club / Fundação Iberê Camargo

Como elemento de transição das experimentações de efeitos, possibilidades e finalidades das maquetes para o início do processo de confecção da maquete final, visitamos duas significativas construções da cidade de Porto Alegre. As observações do professor Benamy destacaram alguns aspectos de ambas as edificações: volumetria, estrutura e iluminação.

A primeira parada foi na Fundação Iberê Camargo.



Foi dado enfoque na atenção aos detalhes demonstrada pelo projeto de Álvaro Siza através do cuidado na junção entre diferentes materiais (uso de negativos), da sinalização diferenciada, das concordâncias das curvas entre outros.




Quanto à volumetria concluímos que muito provavelmente Siza a concebeu através da escultura de um prisma simples até que ele tomasse a forma intencionada. No que diz respeito à estrutura destacou se a galvanização da armação metálica, a fim de garantir a brancura do concreto no caso de uma possível infiltração e consequente enferrujamento, que por sua vez poderia manchar o concreto branco.



 Quanto a iluminação foi dado enfoque no uso de aberturas zenitais, no cuidado em combinar os efeitos de iluminação natural e artificial, nas aberturas estratégicas para valorização do entorno - como pequenas janelas ao longo das "rampas-braços" e na possibilidade de modular tons de branco através do jogo de luz e sombra combinado com as curvaturas.



Seguindo para o Jockey Club, projeto do uruguaio Roman Siri mativeram-se os aspectos em análise porém os resultados da análise foram bem diferentes.



Quanto à volumetria é possivel inferir melhor a noção de encaixe de partes, o que pode ser claramente percebido nos volumes prinicipais - a grande cobertura em balanço sobre o volume das arquibancadas. No que diz respeito à estrutura, tirantes presos ao terreno tracionam a cobertura no sentido contrário de sua tendência ao giro em torno do eixo dos pilares de sustentação.


Uma curiosidade observada por um dos colegas foi a relação entre a forma dos breezes e da cobertura.


Quanto à iluminação Siri se atem ao programa que valoriza a vista externa tanto em uma das fachadas que faz frente para o Guaíba, quanto na outra a partir da qual se assiste às corridas de cavalo, portanto explora panos vidro afixados em esquadrias desencontradas a fim de se otimizar a transparência da vedação.


A visita contribuiu bastante para afixar conceitos experimentados numa escala micro, a partir da sua visualização em escala real, executados por arquitetos consagrados.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Estrutura e modulação (pt. 02)

Semelhante ao exercício numero 2, no qual foi trabalhdo cheio e vazios em montagens de lego, a segunda parte do exercício de estrutura e modulação consistiu em expandir a montagem explorando outras possibilidades sem a necessidade de se trocar o sistema construtivo.

A lógica da expansão é mostrada em passos na foto abaixo, partindo de um cruzamento central do volume matriz.

 

A intenção era gerar um outro volume interceptando o já existente, torcido a 45° extrudado o suficiente para dobrar a altura original.

A técnica experimentada pela colega Audrey, para reduzir as imprecisões de corte do material com o estilete envolveu um estudo prévio visando o melhor encaixe possível entre os componentes

 

Para preservar a memória da figura original, foram introduzidos materiais diferentes (papel vegetal no primeiro pavimento e pet no segundo) gerando um contraste sutil, porém suficiente.



 A abertura zenital na laje do segundo pavimento, combinada com o vão circular na laje do primeiro, dá destaque a escada conferindo-lhe um caráter escultórico, através do efeito cênico de iluminação.


 Por fim, a experimentação de escalas diferentes, para ampliar as sensações e possibildades de uso do ambiente em questão.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Estrutura e modulação (pt. 01)

Após um sobrevôo sobre construção industrializada , concreto pré-moldado e modulação em arquitetura, demos início ao novo tema de trabalho. Aplicando conceitos absorvidos em etapas anteriores, o croqui à mão livre, antes de volumetrizar a idéia foi fundamental para a economia de material.


Usando tiras de papel pluma, alfinetes e palitos de madeira, foi possível experimentar o processo de construção modular.




O resultado deveria contemplar os novos conceitos adquiridos sem deixar a desejar nas aprendizagens anteriores, como a atenção dada às aberturas visando efeitos de iluminação.


Sempre com o esforço de trazer as experiências para a escala humana, utilizando recursos como a visualização em profundidade e o uso de calungas.



domingo, 25 de setembro de 2011

Estudo de luz (encerramento)

       A aula de encerramento dos estudos de luz consistiu em uma discussão de resultados e trocas de experiências entre os colegas. As sugestões do meu colega Rodrigo (indicadas em vermelho no croqui) levaram a resultados interessantes. Ele me sugeriu que reduzisse as aberturas laterais e valorizasse as vedações curvas com aberturas sutis. 


       Como fechamento da aula o professor sugeriu que pesquisássemos efeitos produzidos por arquitetos já consagrados, para observarmos que seria possível encontrar idéias muito próximas as nossas, mesmo iniciantes. 
       E é impressionante como em poucos segundos de pesquisa foi possível encontrar uma estratégia do Artigas, usada em uma cobertura em seu projeto da FAU-USP, idêntica à que desenvolvi na segunda etapa dos nossos experimentos com luz.

 

       Acredito ter sido uma maneira excelente de encerrar os experimentos pois se conseguimos partir do zero para chegar a intervenções comparáveis a de arquitetos consagrados, a evolução é evidente, o que particularmente contribuiu para minha sensação de aprendizado.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Estudo de luz (cont. 03)

E continua o estudo das maneiras de se manipular a luz, desta vez com enfoque no percurso solar. Em sala de aula houve oportunidade de experimentar posições dentro da calota solar com maior precisão, em casa reproduzimos os efeitos mais interessantes obtidos.

modelo iluminado por luz difusa referenciado através de escala humana
O estudo prévio através de croquis novamente mostrou ser um grande auxílio na ausência da calota solar.


Associando a interposição de planos horizontais com a incidência de luz através de aberturas laterais e zenitais em posições estratégicas foi possível simular os efeitos obtidos durante o percurso do sol.




É possível dar destaque a elementos arquitetônicos por manipular a entrada da luz. Não há como alterar o percurso do sol no céu, mas uma mesma abertura pode proporcionar, na mesma hora do dia, diferentes efeitos de acordo com a implantação.


Alguns efeitos podem ser percebidos numa mesma hora durante o ano todo.


Outros somente durante o inverno.