Após as analisados os resultados obtidos no primeiro exercício de estudo de luz e sombra os professores acreditaram ser proveitoso continuar explorando outras possibilidades. A orientação para os novos experimentos foi trabalhar a iluminação zenital (de zênite, "direção da cabeça" ou "caminho acima da cabeça").
Existem inúmeras estratégias de trabalho com iluminação zenital. Seguem minhas experiências com condução tubular e lanternins.
O princípio se baseia em conduzir a luz externa por tubos cujas paredes são constituídas de de material translúcido (como o papel vegetal).
Vale notar que os efeitos estão diretamente relacionados com a intensidade de luz incidindo na porção externa dos tubos. Como nesta foto: incrível efeito obtido por apenas aproximar a fonte de luz dos tubos.
A outra estratégia experimentada, os lanternins, foi trabalhada sobre um plano inclinado simulando um telhado de meia água.
Um ponto interessante notado é a maneira como as aberturas desenham a luz incidente nas superfícies interiores, sendo possível, por exemplo, experimentar o comportamento da iluminação natural através do movimento desses "desenhos" ao longo de um dia.
Quando falamos de dia incluímos a dimensão tempo à experiência, o que pode ser melhor representado com um vídeo.
Embora bem simples, o estudo "4D", por assim dizer, do comportamento da luz sem dúvidas enriquece o aprendizado dos conceitos propostos.
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